Raphaela Melsohn constrói lugares a partir de e para os nossos corpos. A fisicalidade e a relação entre pessoas, como existimos no espaço e como o espaço informa a nossa existência, são a premissa do seu trabalho. Utilizando vários materiais e linguagens, interessa-se por construir objetos e espaços que impliquem a presença dos nossos corpos provocando alternativas por meio da colaboração, da contaminação e da não-hierarquização: rachaduras, fluxos, buracos e formas orgânicas tensionam e reconfiguram normas sociais e espaciais.
É mestre em Artes Visuais pela Columbia University (2022) e bacharel em Artes Visuais pela FAAP (2016). Lecionou «Printmaking on, through, and below the matrix» na Columbia University (2022). Das suas exposições individuais, destacam-se: Cortando linha se faz espaço, na galeria LABOR (2024); uma casa feita de chão, na Marli Matsumoto (2023); Vestir armadilha, na casamata (2016); e Investigações em VÍDEO: registro, deslocamento do olhar e FORMAS DE PENSAR, no MIS (2016). Das exposições coletivas, destacam-se: Donde tejen las arañas (Proyectos Multiproposito, 2025); After Eden (RGR, 2024); Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro (Museu Oscar Niemeyer, 2024); Por muito tempo acreditei ter sonhado que era livre, Arte Atual (Instituto Tomie Ohtake, 2022); Columbia MFA Thesis (Wallach Gallery, 2022); Biblioteca Floresta (Sesc Belenzinho, 2021); Eco Shifters (Fondazione La Fabbrica del Cioccolato, 2019). Recentemente, foi artista residente na SURO (México), Frans Masereel Centrum (Bélgica), AZ West (EUA), YBYTU (Brasil) e Red Gate Residency (China). Em 2022, foi comissionada para fazer um trabalho público em relação a «Subterranean Project», de Hélio Oiticica, instalado no Socrates Sculpture Park em Nova Iorque.