Inspirada no verso da poeta Wislawa Szymborska, nada acontece duas vezes reúne os artistas Pedro França e Raphaela Melsohn, numa exposição com curadoria de Luiza Teixeira de Freitas. No Círculo Sereia, em Coimbra, ao longo das três salas, a exposição constrói um percurso sensível e não linear pelos processos criativos, pelas ruínas e pelas construções possíveis.
Partindo da centralidade do desenho — ora como projeção metódica (Melsohn), ora como registo impulsivo (França) —, a exposição propõe uma convivência entre práticas divergentes, instaladas no espaço entre a repetição impossível, a ocupação do presente e a reinvenção a partir do erro.
Entre bastidores da criação, ocupações físicas do espaço e ruínas produtivas, nada acontece duas vezes desafia a ideia de obra fechada e celebra o processo artístico como campo de permanente transformação. nada acontece duas vezes não conta uma história linear: sugere uma espiral de tentativas, falhas e reinvenções — onde até o erro é matéria viva.
Organização
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Coordenação de produção
Daniel Madeira
Lisiane Mutti
Produção executiva
Daniel Alves da Silva
Fernando Oliveira
Assistência à produção
Ivone Antunes
Montagem
Jorge das Neves (coordenação)
Marco Graça
Miguel Marçal Salgado
Comunicação
Projeto Marquise
Assistência à comunicação
Daniel Alves da Silva
Alexandra Oliveira
Design gráfico
Alexandra Oliveira
João Bicker
Texto
Luiza Teixeira de Freitas
Revisão
Carina Correia
Coordenação do Programa Educativo
Jorge Cabrera